BIOGRAFIA

Nascido em 1945 em terras do Ribatejo, a sua vocação para fotografar levou-o a fazer um curso de Fotografia, Cinema e Som, em 1964.
Tem vivido para a magia da imagem. As suas primeiras grandes experiências nessa área foram em África, tendo obtido um 1º lugar no Concurso Internacional de Fotografia para correspondentes de guerra.
Seguiu-se um largo período no Brasil onde trabalhou em colaboração com a Rede Globo. Adoptou então o nome artístico de Charles Sotam, tomando a imagem femenina como tema constante da sua arte, também premiada com um 1º prémio, em S.Paulo.
De regresso a Portugal, tem criado obras de grande valor que têm merecido críticas favoráveis na comunicação social.
Sonhador, idealista e inconformado como todos os artistas, vive na busca incessante do belo e do inusitado na tentativa de harmonizar o espírito e o corpo.
É num desses rasgos criadores que, em 1996, Carlos Matos nos mostra uma outra forma de ver a fotografia, criando a ilusão de uma pintura a óleo ao juntar uma nova técnica, de sua autoria, à arte de combinar a luz e a cor em cenários nostálgicos.
No preto e branco, o artista tem apresentado trabalhos de uma beleza a um tempo suave e agreste, conseguindo, também aqui, a harmonia dos extremos.
É membro da Associação Portuguesa de Artistas; teve obras em permanência na Galeria Sépia em Vila Verde - Braga e na Summer Gallery em Puerto Banús - Marbella; está representado no Catálogo Internacional Minolta Mirror no Japão e em diversas colecções particulares espalhadas pelo Brasil, Argentina, Bolívia, Japão, França e Portugal.
Expõe desde 1995, individual e colectivamente, em Setúbal, Barreiro, Évora e Braga e mais recentemente decidiu dar-se a conhecer também em Espanha, tendo já realizado uma exposição em Málaga.